Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Psicol. soc. (Online) ; 35: e277147, 2023.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1521418

RESUMO

Resumo Este artigo é um desdobramento da tese de doutorado que trata das relações e processos de subjetivação entre equipes técnicas e famílias na rede de saúde mental. Neste contexto, o trabalho aborda forças conservadoras e possibilidades de resistência ao poder. O racismo está presente no cotidiano de pessoas que convivem com situações de sofrimento mental, mas poucas vezes esse marcador social é abordado nos serviços, caracterizando o silenciamento de experiências vividas. A metodologia utilizada foi a cartografia, incluindo pesquisa de campo, permitindo rastreamento de processos e considerando o posicionamento político de quem pesquisa, com orientação para práticas comprometidas com transformações sociais. A análise dos dados produzidos associa perspectiva interseccional sobre as demandas em saúde mental à esquizoanálise, buscando a construções de saída dos impasses entre familiares e equipes. Concluímos que sustentando indagações sobre modos de nos relacionar e revisitar nossa história, podemos construir práticas coletivas antirracistas na saúde mental.


Resumen Este artículo es fruto de una tesis doctoral que aborda las relaciones y los procesos de subjetivación entre los equipos técnicos y las familias en la red de salud mental. Aborda las fuerzas conservadoras y las posibilidades de resistencia al poder. El racismo está presente en el cotidiano de las personas que viven con sufrimiento mental, pero ese marcador social raramente es abordado en los servicios, caracterizando el silenciamiento de las experiencias vividas. La metodología utilizada fue la cartografía, incluyendo la investigación de campo, permitiendo rastrear procesos y teniendo en cuenta el posicionamiento político hacia prácticas comprometidas con la transformación social. El análisis de los datos asocia perspectiva interseccional de las demandas de salud mental con el esquizoanálisis, con búsquedas de salidas a los impasses entre familiares y equipos. Concluimos que apoyando preguntas sobre los modos de relacionarnos y revisitando nuestra historia, podemos construir prácticas colectivas antirracistas en salud mental.


Abstract This article is an offshoot of a doctoral thesis that deals with the relationships and processes of subjectivation between technical teams and families in the mental health network. In this context, it deals with conservative forces and possibilities of resistance to power. Racism is present in the daily lives of people who live with situations of mental suffering, but this social marker is rarely addressed in the services, characterizing the silencing of lived experiences. Cartography was the methodology used, including field research, which allows processes to be traced and takes into account the political positioning of the researcher towards practices committed to social transformation. The analysis of the data produced associates an intersectional perspective on mental health demands with schizoanalysis, seeking ways out of the impasse between family members and teams. We conclude that by supporting questions about ways of relating and revisiting our history, we can build anti-racist collective practices in mental health.


Assuntos
Família , Saúde Mental , Racismo , Racismo Sistêmico/prevenção & controle , Serviços de Saúde Mental
2.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 22(3): 1103-1123, set. 2022.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1428708

RESUMO

O Programa Universidade para Todos (ProUni) é uma política de ações afirmativas que concede bolsa para alunos de baixa renda na rede privada de ensino superior. Este texto trata de uma investigação acerca da inserção e a permanência de estudantes prounistas negras na universidade com base na Análise Institucional de René Lourau articulada aos estudos de branquitude crítica. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas grupais on-line com quatro estudantes e analisados em conjunto por restituição. Evidenciamos que o ProUni é uma força instituinte por inserir as estudantes na universidade, antes destinadas apenas às elites, e que causa tensões produzidas no encontro com o estabelecimento de ensino. Evidenciamos a urgência do debate a respeito das questões raciais no ambiente acadêmico, espaço em que a branquitude acrítica se institui enquanto norma silenciosa. Desnaturalizando as desigualdades raciais ao desvelar os desconfortos que a discussão apresenta, por escancarar o racismo estrutural em que se assenta na instituição-educação, apontamos a urgência em criar fissuras nessa estrutura. Estrutura que capilarmente compõe, produz e reproduz lógicas opressoras no sistema de ensino superior.


The University for All Program (ProUni, in Portuguese) is an affirmative action policy that grants scholarships to low-income students in private higher education institutions. This paper is about an investigation into the insertion and permanence of black scholarship holders in the university based on René Lourau's Institutional Analysis articulated with critical whiteness studies. The data were produced through online group interviews with four students and analyzed together by restitution. In this study, we evidenced that ProUni is an instituting force for inserting students in the university, a place previously destined for the elites, and that it causes tensions produced in the encounter with the establishment. In addition, we demonstrated the urgency of the debate about racial issues in the academy, a space where uncritical whiteness establishes itself as a silent norm. Denaturalizing racial inequalities by unveiling the discomforts that the discussion presents for opening up the structural racism on which it settles in the institution-education, we point out the urgency to create fissures in this structure. Structure that extensively composes, produces and reproduces oppressive logics in the higher education system.


El Programa Universidad para Todos (ProUni) es una política de acción afirmativa que concede becas a estudiantes de clases bajas en la red de enseñanza superior privada. Este trabajo trata de una investigación sobre la inserción y permanencia de las estudiantes prounistas negras en la universidad, a partir del Análisis Institucional de René Lourau en diálogo con los estudios de la blancura crítica. Los datos se produjeron en línea, mediante entrevistas grupales con cuatro estudiantes y fueran analizados en conjunto por medio de restitución. Evidenciamos que el ProUni es una fuerza instituyente porque inserta a los estudiantes en la universidad, antes destinada sólo a las élites, pero provoca tensiones producidas en el encuentro con el establecimiento. Destacamos la urgencia del debate sobre cuestiones raciales en el ámbito académico, un espacio en el que la blancura acrítica se establece como norma silenciosa. Desnaturalizando las desigualdades raciales al develar las incomodidades que la discusión presenta al exponer el racismo estructural en el que se basan institución-educación, señalamos la urgencia en crear fisuras en esta estructura. Estructura que capilarmente compone, produce y reproduce lógicas opresivas en el sistema de educación superior.


Assuntos
Humanos , Feminino , Política Pública , Universidades , Mulheres , População Negra , Racismo , Estudantes , Vulnerabilidade Social
3.
Psicol. Estud. (Online) ; 27: e47596, 2022.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1365265

RESUMO

RESUMO. Este estudo pretende colocar a clínica psicológica como um espaço de desvelamento das desigualdades sociais a partir da escuta de sujeitos excluídos através de plantões psicológicos. Percebe-se uma lacuna na literatura especializada em psicologia clínica que, geralmente, não vincula processos clínicos e processos psicossociais, mantendo um discurso hegemônico que pouco articula o psicológico, o social e o político. A Teoria Fundamentada nos dados, metodologia de natureza qualitativa, foi adotada nesse estudo. Através da análise qualitativa de diários de campos produzidos a partir de atendimentos do tipo plantão psicológico, foram geradas categorias que apontam para a fragilidade dos laços familiares e comunitários, os sofrimentos de ser tratado como inferior e a necessidade de ampliações de práticas clínicas com pessoas excluídas. As precariedades materiais e simbólicas vividas pelos sujeitos excluídos são reproduzidas nas suas redes relacionais e comunitárias como violências, opressões e vínculos fragilizados. A inclusão no lugar da inadequação e da inferioridade excluem os sujeitos da possibilidade de se perceberem como dignos e capazes de contribuir com a sociedade, gerando um apagamento de si mesmo. Houve a necessidade de uma prática clínica ampliada que levasse em consideração as vivências específicas de pessoas excluídas e que pudesse produzir novos encontros e novos afetos como contraponto às desqualificações cotidianamente recebidas. Na escuta de sujeitos de classes populares a equipe buscou sustentar a complexidade presente nos sofrimentos, focalizando não só suas questões subjetivas, mas também a produção social e histórica de suas vulnerabilidades.


RESUMEN. Este estudio pretende incluir la clínica psicológica como un espacio para desvelar las desigualdades sociales a través de la escucha de sujetos excluidos con planton psicológico. Se percibe una ausencia en la literatura especializada en psicología clínica que, en general, no vincula procesos clínicos y procesos psicosociales, manteniendo un discurso hegemónico que poco articula problemas psicológicos, sociales y políticos. En este estudio se adoptó la Teoría Fundamentada, una metodologia cualitativa. Através del análisis cualitativo de los registros producidos com el material do planton psicológico, se generaron categorias que apuntan a la fragilidad de los lazos familiares y comunitarios, los sufrimientos de ser tratados como inferiores y la necesidad de ampliar las práticas clínicas con personas excluidas. La precariedad material y simbólica vivida por los sujetos excluidos se reproduce en sus redes relacionales y comunitarias como violencia, opresión y vínculos debilitados. La inclusión en lugar de inadecuación e inferioridad excluye a los sujetos de la posibilidad de percibirse a si mismos como dignos y capaces de contribuir a la sociedad, generando un debilitamiento de si mismos. Se notó la necesidad de una prática clínica ampliada que consideran las vivencias específicas de las personas excluidas y que puede producir nuevos encuentros y nuevos afectos como contrapunto a las descalificaciones diarias recibidas. En la escucha de sujetos de clases populares el equipo buscó sostener la complejidad presente en los sufrimientos, enfocando no sólo sus cuestiones subjetivas, sino también la producción social e histórica de sus vulnerabilidades.


ABSTRACT This study intends to place the psychological clinic as a space for unveiling social inequalities by listening to excluded subjects through the psychological on-call sessions. There is a gap in the specialized literature in clinical psychology that, generally, does not link clinical processes and psychosocial processes, maintaining a hegemonic discourse that barely articulates the psychological, social and political issues. The Grounded Theory, as a qualitative-interpretative methodology, was adopted in this study. The qualitative analysis of field diaries produced based on the psychological on-call sessions generated categories that point to the fragility of family and community bonds, the sufferings of being treated as inferior, and the need to expand clinical practices with excluded people. The material and symbolic precariousness experienced by excluded subjects are reproduced in their relational and community networks as violence, oppression and weakened bonds. Inclusion in place of inadequacy and inferiority excludes people from the possibility of perceiving themselves as worthy and capable of contributing to society, generating an erasure of themselves. There was a need for an expanded clinical practice that considered the specific experiences of excluded subjects, which could produce new encounters and affections as a counterpoint to the disqualifications received daily. In listening to popular classes people, the research team sought to sustain the complexity present in sufferings, focusing not only on their subjective issues but also on the social and historical production of their vulnerabilities.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Psicologia , Psicologia Clínica , Fatores Socioeconômicos , Isolamento Social/psicologia , Violência/psicologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/psicologia , Relações Familiares/psicologia , Usuários de Drogas/psicologia , Marginalização Social/psicologia , Angústia Psicológica , Serviços de Saúde Mental
4.
Psicol. ciênc. prof ; 42(spe): e262850, 2022.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1386982

RESUMO

Este texto discute a atuação da Psicologia nas Políticas Públicas em nosso país, apontando para a necessidade de desmonte da ainda dominante subjetividade universal e centrada no indivíduo, bem como a possibilidade de resistência entendida como invenção. Para tal, discorre acerca de algumas instituições que devem ser enfrentadas: a colonialidade do poder, a branquitude e a interseccionalidade em diálogo com as ideias de Deleuze e Guattari. O funcionamento macropolítico dessa tríade busca a reprodução de situações de hierarquia, desqualificação e exclusão, mantidas na micropolítica do cotidiano por meio de microfascismos que miniaturizam a necessidade de igualar e julgar. Além dos microfascismos, temos a perspectiva de uma micropolítica ativa que se faz por transversalidade e pelo agenciamento com a diferença. Ao sustentar a imanência dessa macropolítica em micropolíticas, insistimos na indissociabilidade da interioridade/exterioridade e indivíduo/social, para um futuro da Psicologia que sustente a complexidade e a invenção da nossa profissão. Concluímos que é preciso operar para a resistência e invenção convocando o coletivo para fazer uma psicologia brasileira à altura do nosso tempo.(AU)


This paper discusses the role played by Psychology in Brazilian public policies, pointing to the need to dismantle the still dominant universal and individual-centered subjectivity, as well as the possibility of resistance understood as invention. For this purpose, it scrutinizes some institutions that must be confronted: the coloniality of power, whiteness and intersectionality, dialoguing with authors such as Gilles Deleuze and Félix Guattari. The macro-political functioning of this triad seeks to reproduce situations of hierarchy, disqualification, and exclusion, upheld in everyday life micropolitics by micro-fascisms that miniaturize the need to equalize and judge. Beyond these micro-fascisms, we observe an active micropolitics established by transversality and by agencying difference. By upholding the immanence of this macro-politics in micropolitics, we insist on the inseparability of interiority/exteriority and individual/social, for a future Psychology that asserts the complexity and invention of our profession. In conclusion, we must strive for resistance and invention by calling on the collective to make a Brazilian psychology that matches our time.(AU)


Este trabajo discute el papel de la Psicología en las Políticas Públicas en Brasil, señalando la necesidad de desmontar la subjetividad universal e individualista aún dominante, así como la posibilidad de resistencia entendida como invención. Para ello, se plantean algunas instituciones a las que hay que enfrentarse: la colonialidad del poder, la blancura y la interseccionalidad en diálogo con Gilles Deleuze y Félix Guattari. El funcionamiento macropolítico de esta tríada busca reproducir situaciones de jerarquía, descalificación y exclusión, mantenidas en la micropolítica de la vida cotidiana a través de microfascismos, que miniaturizan la necesidad de igualar y juzgar. Más allá de los microfascismos tenemos la posibilidad de una micropolítica activa que se hace a través de la transversalidad y de la agencia con la diferencia. Al sostener la inmanencia de esta macropolítica con la micropolítica, insistimos en la inseparabilidad de la interioridad/exterioridad y de lo individual/social hacia un futuro de la Psicología que sostenga la complejidad y la invención de nuestra profesión. Concluimos que es necesario operar para la resistencia y la invención convocando al colectivo para hacer una psicología brasileña a la altura de nuestro tiempo.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Política , Psicologia , Política Pública , Colonialismo , Pobreza , Papel (figurativo) , Apoio Social , Fatores Socioeconômicos , Trabalho , Democracia , Sistemas de Informação Geográfica , Grupos Raciais , Ego , Enquadramento Interseccional , Vulnerabilidade Social , Governo , Individuação
5.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 70(2): 236-250, maio/ago. 2018.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-980945

RESUMO

Este texto tem como objetivo discutir o cuidado no campo das políticas públicas, com especial enfoque à inserção da psicologia nas políticas de saúde e de assistência social. Apresenta, para tanto, a complexidade e tensões que se atualizam neste campo, na medida em que coexistem práticas de cuidado e modos de gestão paradoxais: de um lado, práticas e processos singulares que insistem na produção de autonomia; de outro, práticas de controle que sustentam relações de poder gerenciadoras da vida. Sob tal perspectiva, entende-se que o Estado neoliberal lança mão de estratégias normatizadoras, que administram a desigualdade social e naturalizam a miséria e a vulnerabilidade. Concluímos destacando a importância de se considerar essas tensões produzidas na interface entre produção de subjetividade e política. Deste modo, a ampliação do campo de trabalho da psicologia com as políticas públicas permite afirmar práticas de cuidado em conexão com processos que favorecem a expansão de vida


This paper aims to discuss care in the field of public policies, with special focus on the insertion of psychology in health policies and social assistance. In this sense, this study shows the complexity and tensions that arise in this field as care practices coexist with paradoxical management models: on the one hand, singular practices and processes that insist on the production of autonomy; on the other hand, control practices that sustain life-managing relations of power. From this perspective, it is understood that the State uses neoliberal regulatory strategies to ensure the capitalist functioning. In such way, social inequality, poverty and vulnerability become naturalized. It is concluded that it is important to consider these tensions that are a product of the interface between subjectivity and politics. Thus, the expansion of the scope of psychology to include public policies allows us to affirm care practices in connection with processes that favor the expansion of life


Este texto tiene como objetivo discutir el cuidado en el campo de las políticas públicas con especial atención a la inserción de la psicología en las políticas de salud y de asistencia social. Se presenta, para tanto, la complejidad y tensiones que se actualizan en este campo, en la medida en que prácticas de cuidado y modos de gestión paradojales: por un lado, prácticas y procesos singulares que que insisten en la producción de autonomía; de otro lado, de control que sostienen relaciones de poder gestoras de la vida. En virtud de esta perspectiva, se entiende que el Estado neoliberal lanza mano de estrategias normalizadoras, que administran la desigualdad social y naturalizan la miseria y la vulnerabilidad. Concluimos destacando la importancia de considerar esas tensiones producidas en la interfaz entre producción de subjetividad y política. De este modo, la ampliación del campo de trabajo de la psicología con las políticas públicas permite afirmar prácticas de cuidado en conexión con procesos que favorecen la expansión de vida


Assuntos
Humanos , Psicologia , Política Pública , Poder Psicológico , Autonomia Profissional , Cuidadores/psicologia , Política de Saúde
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA